Rita Lee: história e legado da Rainha do Rock
Rita Lee morreu na última segunda-feira (8) aos 75 anos, após uma batalha contra um câncer no pulmão.
Em homenagem à eterna ‘Rainha do Rock’, a AnaMaria Digital relembra sua história em uma sequência de Stories. Confira!
Nascida em São Paulo (SP) no último dia de 1947, a filha caçula de uma família com mais duas irmãs se dividia entre dois grandes sonhos na infância: ser veterinária ou atriz.
O talento de Rita Lee para a mundo musical também logo chamou atenção. Não à toa, seu primeiro grupo musical surgiu logo aos 16 anos – o Teenage Singers, formado apenas por meninas.
A cantora integrou outros grupos ao longo dos anos 1960 até se tornar um dos nomes mais conhecidos do Tropicalismo. Ao seu lado, estavam Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa, por exemplo.
MÚSICAS
Em 39 anos de carreira, Rita Lee lançou 326 músicas e 596 gravações – conforme os créditos atribuídos à artista no Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD).
Alguns de seus trabalhos de maior sucesso foram lançados entre os anos de 1970 e 1980, em parcerias com a banda Tutti Frutti, com os Mutantes e com Roberto de Carvalho.
Vale destacar as músicas ‘Ovelha Negra’, ‘Amor e Sexo’, ‘Lança Perfume’ e os demais lançamentos do álbum ‘Fruto Proibido’ – considerados um do melhores discos do rock nacional.
ARTISTA COMPLETA
A ‘Rainha do Rock’ também se aventurou em outras áreas além da música. Ela já apresentou programas de rádio e TV, atuou em filmes e novelas e escreveu uma série de livros infantis.
FAMÍLIA
Rita Lee foi casada com Roberto de Carvalho durante 47 anos. Os dois se conheceram graças a um empurrãozinho de Ney Matogrosso, que os apresentou em 1972.
Juntos, eles tiveram três filhos: o músico Beto Lee, o DJ e produtor musical João e o artista visual Antônio Lee.
LIBERDADE FEMININA
Não dá para falar sobre o legado de Rita Lee sem destacar sua contribuição ao movimento feminista – em suas músicas, entrevistas e modo de viver à frente do seu tempo.
A cantora chegou a ser perseguida pela Ditadura Militar ao defender a liberdade sexual feminina mesmo em meio à onda conservadorista, o que e apontado como um dos motivos para sua prisão em 1976.
TEXTO: Guilherme Giagio e Milena Garcia
EDIÇÃO: Milena Garcia
CRÉDITOS: TV Globo