Etarismo, idadismo ou ageísmo são termos utilizados para nomear o preconceito relacionado à idade, que atinge principalmente as mulheres.
Suas principais características são desvalorizar e estereotipar as experiências da maturidade - o que pode limitar as vivências das mulheres mais velhas em diversos aspectos.
Até hoje, muitas pessoas acreditam que as mulheres se tornam inferiores e incapazes após certa idade. Essa discriminação traz efeitos devastadores ao seu bem-estar e à qualidade de vida.
Para evitar a reprodução do etarismo, listamos 3 dicas para repensar em relação às nossas atitudes com mulheres que passaram dos 50, 60 ou 70 anos de idade. Confira!
1. RESPEITO! O respeito e a educação precisam permear as relações entre mulheres de diferentes gerações. Se não morrermos jovens, todas nós vamos envelhecer.
Logo, a idade deve ser motivo de valorização da experiência e celebração da vida. Além disso, a sororidade entre as mulheres pode contribuir para o fortalecimento da autoestima das maduras!
2. ATUALIZE SUA COMUNICAÇÃO O preconceito etário é um tema recente que precisa ser enfrentado. Por isso, ainda estamos nos reeducando e precisamos nos comunicar de forma mais inclusiva.
Assim, procure substituir afirmações que carregam ideias preconceituosas, como ‘Você já passou da idade’. Lembre-se, se tiver sorte, você também ficará velha. Como gostaria de ser tratada?
Uma dica interessante é conhecer o Glossário Coletivo de Enfrentamento ao Etarismo, criado pela Consultoria Longevida. O material reúne frases e expressões para evitar em relação às mais velhas.
3. O LUGAR DE MULHER MAIS VELHA É ONDE ELA QUISER A idade não precisa ser entendida como um aspecto limitante em relação à vivência na maturidade.
Então, esqueça a ideia estereotipada que, depois de certa idade, as mulheres devem ficar em casa, na cadeira de balanço, fazendo tricô.
Hoje, a grande maioria das mais velhas está ativa, trabalhando e se reinventando. Enfim, estamos vivendo! Por isso, não imponha regras, baseadas em estereótipos e preconceitos. Combinado?
TEXTO: Leka Oliveira, colunista de AnaMaria REVISÃO: Milena Garcia/Vivian Ortiz EDIÇÃO: Ana Mota CRÉDITOS: Tenor | Unsplash