Alerta! Traumas dentais em crianças

As férias escolares estão chegando! Nessa época, é muito comum que as crianças aproveitem o tempo livre, né? Infelizmente, esse período também é marcado pelas quedas. 

E quando o assunto é acidente, eles quase sempre são acompanhados de traumas dentários e, consequentemente, de impacto emocional e psicológico para pais e crianças. 

Isso porque, via de regra, é um local que sangra muito, incha bastante e pode gerar uma sensação de impotência. Afinal, como agir diante de uma situação como essa?

"A fase de 0 a 3 anos, é o período de maior risco para o traumatismo nos dentes", explica a dentista Vivian Farfel, especialista em Odontopediatria e Ortodontia Integrativa. 

Nesta fase, a curiosidade e a inquietude que levam a criança a explorar os ambientes inversamente proporcionais a coordenação motora, sendo insuficiente para evitar quedas e promover a autoproteção. 

Os fatores mais comuns associados a esses traumas são:
1. quedas ao andar ou correr;
2. falta de equilíbrio e coordenação motora;
3. colisão ou empurrão com outras crianças;

4. quedas de objetos altos como camas, berços ou cadeiras;
5. quedas contra objetos como mesas, banheiras e borda de piscinas;
6. quedas de objetos móveis como motocas, triciclos e carrinhos.

Outros fatores, como morder objetos, acidentes durante atividades físicas, acidentes de trânsitos e a violência física também podem gerar questões como essas. 

CONSEQUÊNCIAS 
"Um dente fraturado pode levar a limitação na mastigação, dificuldade de falar e gerar outros traumas, além de uma barreira social por vergonha", explica a especialista. 

O traumatismo pode envolver os dentes ou também afetar os tecidos que os envolvem, como os ossos, gengiva e lábios. Ele pode ocorrer nos dentes permanentes, de leite ou no rebordo alveolar do bebê. 

"As lesões traumáticas dentárias podem variar desde simples fraturas até a perda definitiva do elemento dentário", diz.

E O QUE FAZER?
As condutas são específicas para cada tipo de traumatismo dental. Por isso, é essencial procurar um especialista imediatamente após o acidente.

Manter a calma é essencial! Vale também ficar atento ao estado neurológico da criança: se está responsiva, respirando bem, consciente, sem náuseas, visão dupla, vômitos, tontura ou dores de cabeça.

Lavar a região com água corrente também é um passo importante a ser dado antes do atendimento especializado, para remover corpos estranhos que possam estar no ferimento.

"Caso encontre algum fragmento do dente, armazene em um meio de conservação adequado para que a/o odontopediatra avalie a possibilidade de utilizá-lo em um possível reparo", diz Vivian. 

No mais, a recomendação mais importante diz respeito à prevenção: se atentar à criança para evitar acidentes é a melhor maneira de evitar traumas dentais que possam gerar questões futuras.

TEXTO: Redação
REVISÃO: Ana Mota/Vivian Ortiz
EDIÇÃO: Marcos Souza

SUPERVISÃO: Vitor Balciunas 
CRÉDITOS: Tenor | Freepik

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